O termo "woke" é de origem afro-americana e significa originalmente "acordado" ou "desperto" em inglês. Ele se refere a uma percepção e consciência contínua das questões relativas à justiça social e racial, especialmente contra o racismo. Com o tempo, seu uso se expandiu para englobar outras pautas progressistas, como feminismo, ativismo LGBT e questões culturais mais amplas. O termo ganhou popularidade principalmente com o movimento Black Lives Matter e tem sido tanto usado como um símbolo de conscientização social quanto criticado ou ironizado em contextos políticos e culturais.
Significado original e histórico
- Derivado da expressão "stay woke" (mantenha-se acordado), que implica uma consciência contínua sobre injustiças raciais e sociais.
- Surgiu na cultura afro-americana e foi usado pela primeira vez em contextos políticos nos EUA no século XIX, relacionado à oposição à escravidão.
Uso contemporâneo
- Amplamente associado a causas de justiça social, políticas identitárias, feminismo, direitos LGBT e cultura afro-americana.
- Utilizado para descrever alguém "consciente" das desigualdades e urgência dessas questões.
- Hoje o termo pode ser usado de forma crítica ou pejorativa, especialmente por grupos conservadores, para acusar ativistas de serem excessivamente sensíveis ou censores.
Tradução e uso em português
- Não há uma tradução fixa e direta, mas pode ser entendido como "desperto", "concienciado" ou "consciente" das injustiças sociais.
- Na gíria, pode ter conotações diversas, desde o ativismo legítimo até o uso irônico ou depreciativo.
Em suma, "woke" é uma palavra que denota uma atitude de alerta e engajamento em questões sociais, tendo se tornado um símbolo cultural e político importante, mas também controverso, nos tempos atuais.