Resposta direta: Os únicos lagartos conhecidos com sangue verde pertencem ao gênero Prasinohaema, nativos de Nova Guiné e algumas ilhas próximas, como as Salomão. Esses lagartos apresentam biliverdina em altas concentrações na bílis, sangue, tecidos e ossos, o que confere o tom verde, uma característica única entre amniotas. Isso ocorre principalmente em Papua-Nova Guiné, com algumas espécies em áreas vizinhas, e é tema de estudo para entender por que evoluiu dessa forma e como resistem à toxicidade do pigmento biliar.
Contexto rápido sobre o tema:
- Ocorrência geográfica: distribuição concentrada na ilha de Papua-Nova Guiné, com relatos adicionais em ilhas próximas como Salomão. A maior parte dos estudos aponta a Papua-Nova Guiné como o principal domínio natural.
- Biologia molecular: o pigmento biliverdina, derivado da quebra da bílis, está presente em concentrações muito altas nos lagartos de sangue verde, conferindo a cor verde ao sangue e, de modo mais amplo, aos tecidos. A toxicidade desse pigmento é um enigma evolutivo, pois os lagartos parecem tolerar essas concentrações.
- Estado atual da pesquisa: há interesse contínuo em identificar genes envolvidos e entender a origem evolutiva dessa característica, com evidências sugerindo que o traço foi herdado de ancestrais com sangue vermelho, seguido de adaptação ao ambiente local.
Se quiser, posso consolidar informações adicionais, como descrições de espécies específicas do Prasinohaema, ou apontar fontes com mais detalhes sobre a biologia da biliverdina e as hipóteses ecológicas da evolução do sangue verde.
